domingo, 5 de maio de 2013

Meu rio

Eu não caibo em mim. não digo por ego, mais pela poesia que ma traz a consciência de estar existindo.
Eu não caibo mais em  mim, e as dúvidas me completam, escrever é um pouco mais que amar é um pouco mais que querer.
São redondas reflexões.
 Como sei que são redondas?
Vão e voltam as mesmas questões, e no minuto que pareço resolver-las não posso crer-las. Suspiro!.
Nunca descobri nada sobre mim, só descobrir o que ouso supor, e tenho suposta tanto, mais tanto que meu simples passou a ser composto como numa oração.
Eu não caibo em mim e corro pra você, pra ver no reflexo dos seus olhos um pouco da minha alam nos braços da sua calma.
Eu não caibo mais em mim, sou poesia viva, antiga e branda, pura, impura velha criança, e sei que te cobiço.
Sinto teu desejo pelo cheiro que impregna tu cuello.
Choro não, rio, rios de emoções caem em ti, do teu ombro imenso para o meu rio e rio. Com a boca na sua boca cio.
Eu não caibo em teu desejo e beijo.

Luz Marques

#pensandoemmeuamor

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