quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A lágrima que virou POEMA


Calar diante de mim e diante da minha própria aflição
Também sinto falta de mim
De ser exatamente o que sou
Com toda a minha viagem
Com todo o meu delírio
Com todo meu coração
Que quando se perde algo dentro de si
Se perde ....
Uma perca incomparável
Eu vivo.... e no final das contas
Como se pode amar alguém do jeitinho que essa pessoa é?
Não é verdade isso
Amamos o que achamos e o que queremos amar do outro
Sem remorso. .. sem crises de consciência
Amamos o que nos interessa amar do outro
E eu... que cri estar errada quando pegava esse caminho em devaneios
hoje me debruço sobre a verdade
Mostramos o que queremos mostrar
Vivemos o que queremos viver
Amamos o que queremos amar
E nada mais... nem nada menos
Essa liberdade dentro de mim vou amanhecer em outra primavera
Essa esperança é que não espera tantas estações
Sou minha .... só minha
O melhor de mim só pertence a mim e não dou a mais ninguém
Nunca mais ...
E sempre serei o melhor de mim
Nem que seja só pra mim
Pra que eu seja só de mim
E posso até me calar diante de mim
Perder o sono ou a música
Mas diante da minha poesia
Gritoo
Grito minha aflição por que sou minha
E só diante de mim sou fiel ao que sou
Sou eu amor
Liberdade
Viagem
Morte
Vida
Lealdade
Luz Marques

10/01/2015 

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